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Impacto da Manutenção Inadequada dos Calçados na Segurança

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Calçados de segurança são uma das principais barreiras entre o trabalhador e riscos diretos do ambiente. Quando estão bem cuidados, cumprem sua função: proteger, dar estabilidade e evitar acidentes.

Mas quando a manutenção é deixada de lado, eles passam a gerar o efeito contrário. Um solado desgastado, um cadarço rompido ou um couro mal conservado podem abrir portas para acidentes que poderiam ser evitados.

Solado desgastado e risco de quedas

O solado é o primeiro ponto que sofre com o uso diário. Em ambientes industriais, obras, galpões e áreas externas, o atrito constante provoca desgaste rápido. Quando o solado perde profundidade e aderência, o risco de escorregões aumenta, especialmente em pisos molhados, oleosos ou irregulares.

Esse problema é silencioso, pois vai aparecendo aos poucos, e muitos trabalhadores só percebem quando o pé escorrega de verdade. Além disso, solados deformados comprometem a postura e a pisada, cansando mais as pernas e aumentando as chances de torções no fim do expediente.

Proteção comprometida em biqueiras e estruturas internas

Modelos com biqueira de aço, compósito ou polímero dependem de uma boa manutenção para continuar protegendo. Quando o calçado está com o couro rasgado, forro solto ou áreas com danos estruturais, a resistência da biqueira perde força.

Um impacto direto pode pressionar o material por pontos frágeis, causando lesões que não aconteceriam em um calçado íntegro. A mesma lógica vale para as costuras: uma costura estourada abre brecha para entrada de objetos pontiagudos, pedras, pregos e outros resíduos.

Conforto reduzido e queda no desempenho

A manutenção inadequada também prejudica o conforto. Palmilhas afundadas, espuma desgastada e forro rasgado fazem o calçado perder amortecimento. Sem esse suporte, o trabalhador sente mais impacto a cada passo, o que causa dores nos pés, tornozelos, joelhos e lombar.

Em jornadas longas, isso significa cansaço precoce e atenção reduzida. Em atividades de risco, qualquer segundo de distração pode resultar em acidente grave. O acúmulo de suor nas espumas antigas ainda cria um ambiente úmido, favorecendo fungos e irritações na pele.

Exposição à umidade e agentes químicos

Quando o calçado não recebe cuidados básicos — limpeza, secagem correta e hidratação do material — ele perde sua capacidade de isolar umidade e agentes agressivos. Couro ressecado racha, aberturas surgem e líquidos passam a penetrar com facilidade.

Além de desconforto, isso representa risco direto para quem trabalha com água, solventes, produtos químicos, óleos ou lama. Em contato prolongado, a pele pode sofrer irritações, queimaduras químicas ou infecções. Em alguns setores, como frigoríficos e hospitais, deixar o calçado absorver umidade pode até comprometer normas de higiene obrigatórias.

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Vida útil reduzida e aumento de custos

A falta de manutenção faz o calçado durar muito menos. O que deveria cumprir meses de uso se desgasta em semanas. Isso força substituições constantes, onerando o bolso do trabalhador ou o orçamento da empresa.

Quando todo um time utiliza calçados sem manutenção, os custos crescem de forma invisível: mais acidentes, mais afastamentos, mais trocas e mais tempo parado. Investir alguns minutos por semana em cuidados simples prolonga a vida útil e mantém o desempenho previsto pelo fabricante.

Como identificar sinais de desgaste

Alguns sinais mostram que o calçado não está mais seguro:

  • Solado sem desenho, escorregadio ou descolando
  • Cadarços puídos ou rompendo
  • Palmilha afundada ou deformada
  • Cheiro forte e persistente mesmo após secagem
  • Forro rasgado
  • Rachaduras no couro ou material externo
  • Biqueira marcada, torta ou com áreas expostas

Se você já percebe sinais de desgaste no seu calçado atual — vale considerar a troca antes que isso se transforme em risco real.

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Boas práticas de manutenção

Manter o calçado em boas condições não exige técnicas avançadas. Pequenos cuidados fazem diferença:

  • Limpar sempre após o uso com pano úmido ou escova macia
  • Secar à sombra, evitando calor direto
  • Trocar palmilhas quando começarem a deformar
  • Apertar bem os cadarços e substituir quando estiverem gastos
  • Utilizar hidratante próprio para couro para evitar rachaduras
  • Deixar o calçado descansar um dia quando possível, evitando umidade interna

Essas práticas reduzem o desgaste prematuro e mantêm o nível de segurança próximo ao ideal.

Impacto direto na segurança do trabalho

Um calçado mal cuidado impacta três pilares fundamentais da segurança: prevenção de acidentes, desempenho físico e saúde do trabalhador. Ele prejudica a estabilidade, aumenta o risco de escorregões e compromete a proteção contra impactos.

Também gera dores, fadiga e irritações, diminuindo a capacidade de concentração. Em ambientes perigosos, isso pode ser o suficiente para transformar uma tarefa simples em uma situação crítica.

Calçados de segurança não são apenas parte do uniforme: são equipamentos essenciais para proteger a vida. Sem manutenção adequada, eles deixam de cumprir sua função e se tornam fonte de risco. A rotina de limpeza, secagem e cuidados simples é um investimento pequeno perto dos benefícios.

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