Recentemente, saiu uma reportagem mostrando que a indústria química é uma das que mais oferece riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.
No Brasil, os números mostram que o segmento é um dos maiores da indústria do país, e o que também mais oferece risco a seus trabalhadores. Isso acontece devido à exposição a perigos imediatos e a longo prazo.
Quando não são tomadas as medidas de segurança adequadas, o trabalho com produtos químicos (como combustíveis, por exemplo) causa várias consequências graves – de acidentes ambientais (como o derramamento de óleos) até mesmo a morte.
Os especialistas na área (em especial, os Engenheiros e Técnicos de Segurança do Trabalho) apontam que os principais riscos aos quais profissionais da indústria química estão expostos são:
- Contato com substâncias perigosas (como combustível – gasolina, etanol, óleos minerais, etc.); problemas ergonômicos e acidentes;
- Dermatoses ocupacionais (sendo qualquer alteração na pele ou em seus anexos que esteja relacionada direta ou indiretamente com a atividade profissional);
- Irritação nos olhos e no trato respiratório (como nariz);
- Comprometimento do Sistema Nervoso Central, entre outros.
E como prevenir os acidentes?
Você viu que o trabalhador da indústria química está exposto a muitos riscos físicos e químicos. Por isso, o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) é indispensável.
Um tipo de acidente de trabalho que acontece na indústria química é a explosão, por conta dos vapores exalados (pela presença de gás, pós e líquidos altamente inflamáveis, que com uma simples lanterna de celular pode ser a fonte de ignição para o acidente).
Para evitar o risco de explosão, os calçados dos trabalhadores devem ser antiestáticos, como o modelo EN10021S2A, que tem C.A. (Certificado de Aprovação) 40.963.
Ou seja, ele é um calçado confeccionado em microfibra, com propriedade dissipativa. Tem palmilha de montagem não tecido em material antiestático, biqueira termoflex para conformação, solado de poliuretano bidensidade antiestático, sendo um sapato resistente ao óleo combustível, graxos, abrasão, rasgamento, produtos químicos e a flexão.
Ele ainda é mais fácil de limpar e é 35% mais leve, garantindo bem-estar e com uma durabilidade 3x maior que o couro.
Além do uso de calçados adequados, para reduzir, eliminar ou mesmo controlar os riscos, é necessário também a capacitação dos trabalhadores, com aulas teóricas e práticas, para saber como agir nessas situações.
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